quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Amor de inverno, por que tão vento?
tão falho e sem sentido.
Te invento em mim, homem, juro que sim.
Seguro teu espasmo, não?

Segurei tua loucura
naquelas ruas escuras, lembra?
Segurei a faca pra tu não me matar.
Malditos olhos, e dedos, e tudo.

Tua confusão nem é tão grande assim,
Teu fracasso é maior.
Medo.
Medo é desejo, ele disse.
Então é tudo que não sinto.

Agora vai,
saltitante a bailar com a bruxa dos contos que me mentiu
Dance, dance mais.
Beba, só. Muito.
Enlouqueça e crave a faca.
Crave as unhas nas carnes.
Mate. Mate-a.
E morra. Só.

Nenhum comentário:

Postar um comentário