Você não passa de um derrotado, que finge tentar ser feliz, e que não percebe a gigantesca diferença entre o querer e o ser alguém melhor.
É tão mesquinho e folgado que não se dá o trabalho de tentar entender porque, agora, eu te acho tão repugnante.
Fica aí o tempo todo, dentro do teu casulo de super proteção, e não se dá conta de que perde o melhor da vida. E quer que eu faça o mesmo.
Mas nesse casulo não tem lugar pra mim. Não tem lugar pra nada.
Faça o que disse que faria se isso acontecesse. Se esconda nos teus erros, e se perca nas tuas crises masoquistas, mas sozinho.
Enquanto isso, o mundo continua girando. E não tente chamar a atenção como você faz sempre, porque ao contrário do que você pensa, o sol não vai parar porque você cortou os pulsos e desmaiou quando viu umas gotinhas de sangue.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Ouvi
isso numa aula de Filosofia, de uma amiga, e achei que realmente não era tão ruim. Aí vai:
"Cada ser direciona seu conhecimento ao que está apto a fazer. Todos temos aptidões. Mas não estar apto, não é sinal de ignorância, é?
Se ser sábio significa que meus dias vão acabar em suicídio, ou que tenho que colocar meu corpo na dependência de veneno, obrigada. Prefiro morrer na ignorância e me alegrar com as minhas burrices, mas sei que serei eterna dentro dos filhos da puta que fiz feliz."
"Cada ser direciona seu conhecimento ao que está apto a fazer. Todos temos aptidões. Mas não estar apto, não é sinal de ignorância, é?
Se ser sábio significa que meus dias vão acabar em suicídio, ou que tenho que colocar meu corpo na dependência de veneno, obrigada. Prefiro morrer na ignorância e me alegrar com as minhas burrices, mas sei que serei eterna dentro dos filhos da puta que fiz feliz."
Tally ❃
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
myself
Já fui mais batalhadora, e menos ranzinza.
Sabia desde o começo que aquele caminho era errado e nem por isso me desviei.
Já me perdi. Recomecei onde parei. Construi e reconstrui, tijolo a tijolo, a muralha que me protege desde então. Já amei.
Chorei e ri com tudo que podia.
Esperei por alguém.
E esse alguém não apareceu quando eu precisava.
Já fui alguém melhor.Mas quando era, fazia menos por mim mesma.
Já menti, trai e roubei. Você não?
Já esqueci.
Tentei voltar.
Tentei levar a vida, mas acabei deixando que a vida me levasse.
Senti solidão. E tudo mais que se pode sentir aqui.
E hoje, só me surpreenderia se você me mostrasse, em meio a tudo isso, alguma coisa pela qual tenho valido lutar.
Mas se não encontrar, não se desespere. Isso não me incomoda mais.
Te incomoda? Quem se importa...
Sabia desde o começo que aquele caminho era errado e nem por isso me desviei.
Já me perdi. Recomecei onde parei. Construi e reconstrui, tijolo a tijolo, a muralha que me protege desde então. Já amei.
Chorei e ri com tudo que podia.
Esperei por alguém.
E esse alguém não apareceu quando eu precisava.
Já fui alguém melhor.Mas quando era, fazia menos por mim mesma.
Já menti, trai e roubei. Você não?
Já esqueci.
Tentei voltar.
Tentei levar a vida, mas acabei deixando que a vida me levasse.
Senti solidão. E tudo mais que se pode sentir aqui.
E hoje, só me surpreenderia se você me mostrasse, em meio a tudo isso, alguma coisa pela qual tenho valido lutar.
Mas se não encontrar, não se desespere. Isso não me incomoda mais.
Te incomoda? Quem se importa...
No final, não faz diferença.
Fim de festa. Roupas amarrotadas, penteados desfeitos, suor, cansaço.
Elas desceram do salto e eles desabotoaram a camisa. Todos, menos você.
Ficou no canto, observando. Esquadrinhando tudo que eu fazia.
Me assistiu dançar a noite toda, no começo sozinha, mas depois com a agradavel companhia do teu melhor amigo.
Observou cada detalhe, com a mínima precisão, mas não se moveu do canto onde se apoiava.
Apesar de ter visto minha mão esquerda desfilando sem aliança, não fez esforço pra entender. Apenas ficou ali, estático, me olhando como se filmasse um crime, do qual depois me acusaria. E esperou.
Esperou até que a festa acabasse, até que todos os carros tivessem ido embora.
Esperou até que ficassemos só nós dois.
Então virou as costas e foi andando. Sem vacilar, sem olhar para trás. Quando chamei seu nome, percebi seu braço descendo junto ao corpo e deixando cair na beira da rua alguma coisa. E essa coisa refletiu a pouca iluminação do asfalto. Cheguei mais perto e reconheci meu nome gravado dentro.
Ali, no meio da madrugada, me deixou sozinha. Sozinha com as nossas alianças, com meu remorso naturalmente passageiro e com minha traição.
Sozinha, como no começo da festa. Pra falar a verdade, não fez diferença.
Antes que o sol raiasse, já estava acompanhada novamente.
Elas desceram do salto e eles desabotoaram a camisa. Todos, menos você.
Ficou no canto, observando. Esquadrinhando tudo que eu fazia.
Me assistiu dançar a noite toda, no começo sozinha, mas depois com a agradavel companhia do teu melhor amigo.
Observou cada detalhe, com a mínima precisão, mas não se moveu do canto onde se apoiava.
Apesar de ter visto minha mão esquerda desfilando sem aliança, não fez esforço pra entender. Apenas ficou ali, estático, me olhando como se filmasse um crime, do qual depois me acusaria. E esperou.
Esperou até que a festa acabasse, até que todos os carros tivessem ido embora.
Esperou até que ficassemos só nós dois.
Então virou as costas e foi andando. Sem vacilar, sem olhar para trás. Quando chamei seu nome, percebi seu braço descendo junto ao corpo e deixando cair na beira da rua alguma coisa. E essa coisa refletiu a pouca iluminação do asfalto. Cheguei mais perto e reconheci meu nome gravado dentro.
Ali, no meio da madrugada, me deixou sozinha. Sozinha com as nossas alianças, com meu remorso naturalmente passageiro e com minha traição.
Sozinha, como no começo da festa. Pra falar a verdade, não fez diferença.
Antes que o sol raiasse, já estava acompanhada novamente.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Ela mente bem.
Enquanto olhava nos olhos dele, deixou rolar uma lágrima. Esperou até que ele percebesse e abriu um sorriso. Não é o primeiro eu te amo que ela fala.
Também não é a primeira vez que ele acredita.
Se soubesse no que ela pensava naquele momento. Se conhecesse o motivo da lágrima, e o do sorriso, saberia o quanto ela era dissimulada.
E a desprezaria, provavelmente.
Ela não chorava por ter encontrado a pessoa certa, mas por a ter perdido.
Ela não ria de felicidade, era pra disfarçar. Ria pra não fazê-lo chorar.
E mentia tão bem, que acreditava em si. Mentia pra si que acreditava. E continuava.
Mentiu tanto que agora já não sabe onde foi parar a maldita verdade.
E não sabe onde diabos começou a mentira.
Não acho que isso vá mudar algum dia. Mas ela tenta. Juro que tenta.
Enquanto olhava nos olhos dele, deixou rolar uma lágrima. Esperou até que ele percebesse e abriu um sorriso. Não é o primeiro eu te amo que ela fala.
Também não é a primeira vez que ele acredita.
Se soubesse no que ela pensava naquele momento. Se conhecesse o motivo da lágrima, e o do sorriso, saberia o quanto ela era dissimulada.
E a desprezaria, provavelmente.
Ela não chorava por ter encontrado a pessoa certa, mas por a ter perdido.
Ela não ria de felicidade, era pra disfarçar. Ria pra não fazê-lo chorar.
E mentia tão bem, que acreditava em si. Mentia pra si que acreditava. E continuava.
Mentiu tanto que agora já não sabe onde foi parar a maldita verdade.
E não sabe onde diabos começou a mentira.
Não acho que isso vá mudar algum dia. Mas ela tenta. Juro que tenta.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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